Email-me!

Sejam bem-vindos ao "Natureza em Foco"

Descubra como minhas fotografias foram produzidas e a forma como executo meu trabalho.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Meia Amazônia NÃO!

foto: Rodrigo Baleia


Não fiquei satisfeito em apenas me cadastrar no site Meia Amazônia NÃO!, então estou aqui para divulgar essa idéia que visa proteger a nossa maior riqueza. Por favor, divulgue isso! Nossas árvores só dependem de nós mesmos.
Me associei ao site e divulguei para todas as pessoas que conheço. Você também pode protestar contra essa nova lei (!) de acabar com o que temos de mais valioso.
Estou colocando a assinatura do site no "Natureza em Foco" para mostrar que para mim "Meia Amazônia NÃO!"

Como tudo começou
Passou no Senado e tramita agora na Câmara dos Deputados um projeto de lei que, se aprovado, será um golpe mortal para as florestas brasileiras e, em especial, a floresta amazônica. Originalmente de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e modificado pela comissão de agricultura do congresso, o PL 6424/2005, autoriza a derrubada de até 50% da vegetação nativa em propriedades privadas na Amazônia. De quebra, legaliza praticamente todos os desmatamentos que, nos últimos 40 anos, derrubaram cerca de 700 mil quilômetros quadrados da área original de floresta - o equivalente a quase três estados de São Paulo.

Quem apóia o projeto e o que pode acontecer
Os ruralistas defendem sua proposta alegando que o projeto incentivará a adesão dos fazendeiros à legislação ambiental e garantirá a sobrevivência de metade da biodiversidade amazônica. A primeira promessa, levando-se em conta o passado da atividade rural no Brasil, é uma dúvida. A segunda é ilusão. Na Amazônia, 50% é igual a zero.
Com base nas taxas anuais de destruição de floresta, estima-se que, em duas décadas, 31% dela estarão derrubados, outros 24% degradados e a Amazônia prevista para virar uma savana até o final desse século. O projeto de lei é um sinal verde para as motosserras acelerarem esse processo. Junto com a Amazônia, desaparece também a riquíssima biodiversidade da floresta (ainda não totalmente conhecida pela ciência) e as culturas locais, além de impacto em vários povos indígenas e populações tradicionais.

Por que defender a Amazônia?
A floresta amazônica é um recurso natural estratégico para o combate ao aquecimento global. Destruir a Amazônia pode reduzir a produtividade agrícola brasileira, provocando um grande impacto econômico e social no país. A chuva que é produzida na Amazônia é importante não apenas para a região. Ela ajuda na geração de energia, na produção de alimentos e no abastecimento de água no centro, sul e sudeste brasileiro.

Você pode ajudar
Ao invés de aumentar a proteção do meio ambiente e estabelecer metas para a redução do desmatamento, o Congresso Nacional estará dando as costas para a Amazônia e abrindo as portas para mais destruição, agravando uma situação que já coloca o Brasil na incômoda posição de quarto maior poluidor do clima do planeta. Exija um ponto final no desmatamento em todas as florestas tropicais brasileiras, em especial a Amazônia. Acesse o site e diga aos deputados e senadores que 50% é igual a zero e você quer uma Amazônia por inteiro. Divulgue no seu blog, comunidade e em todos os canais que possam fazer com que esse movimento ganhe cobertura nacional.

A Amazônia é a uma das principais riquezas do planeta e você pode ajudar a protegê-la!


P.S: O fotógrafo da National Geographic Brasil e colaborador do Greenpeace, Rodrigo Baleia, me concedeu a honra de usar sua foto para este post. Ela retrata perfeitamente o meu protesto contra o desmatamento da Amazônia. Se olhar bem vai reparar que a foto é uma versão apocalíptica da nossa bandeira. Sem Photoshop, sem edição. Isso aí acontece de verdade.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A Sorte e o Fracassado

(Escutando: Yelle - ACDG)

Para dar uma certa "alfinetada" em quem tem olhos muito grandes em cima de mim ou do meu trabalho, gostaria de deixar aqui registrada a minha opinião sobre um certo momento um tanto desagradável que me ocorreu esses dias.
Um certo "garoto vermelho com bolinhas roxas" se aproximou e disse que meu blog só teria material suficiente enquanto minhas fotos estivessem por aqui. Disse que tenho apenas sorte, mas que não sou um fotógrafo "grandes coisa". Disse até que é a câmera que faz o fotógrafo, que com uma boa câmera qualquer um fotografa bem.
Naquele momento fiz o que qualquer sábio faria. Fiquei quieto e virei as costas, lembrando da seguinte frase.

"Qualquer fracassado lhe dirá que sucesso não passa de sorte." -Earl Wilson

Acompanhando a leva do post, gostaria de chamar quem por ventura veja isto para a minha exposição de fotografias. Mostrarei do dia 23/10 até 30/10 as minhas melhores fotos na exposição "Muito Além da Comunicação", que começará as 18:00 no Núcleo Hans Donner de Comunicação Social (Av. Paris - 121).
Estarei pessoalmente mostrando meu trabalho e tudo que aprendi nesses quase 2 anos de experiência e muita prática.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Eu na NatGeo

(Escutando: KT Tunstall – Suddenly I See)

Para fechar o mês de Setembro com chave de ouro posto aqui hoje uma foto de minha autoria que foi escolhida para fazer parte das trinta (30) melhores fotos dos leitores no site da National Geographic Brasil. Após uma revisão dos editores e dos próprios fotógrafos da revista, a imagem encontrou seu espaço entre as últimas colocadas. Resta apenas saber se será a vencedora.
O momento foi de muita surpresa e confesso que vivi uma daquelas cenas de filme norte-americano em que o protagonista fica parado com cara de idiota olhando para o que está a sua frente, como quem não acredita. O que foi exatamente o ocorrido.
A foto vencedora do concurso cultural National Geographic International Photography Contest 2008 dará ao seu vencedor uma viagem com tudo pago para Washington D.C para conhecer a sede da National Geographic Society e ainda a exposição na revista NG Brasil, o que para qualquer apaixonado pela revista é o equivalente ao Oscar dos atores.
Nesse caso da minha foto foi feita em Arraial do Cabo, durante um fim de semana que passei por lá, e foram alguns momentos como esse em que consegui registrar com a minha câmera o trabalho árduo dos pescadores, que inclusive foi assunto do mais recente post “Guerreiros de Iemanjá”.

PS: Quando comecei a escrever este post ainda eram 11:50 da noite. O programa Profissão: Repórter de hoje foi o responsável pelo atraso. O novo começo fictício para o post poderia ser “Para iniciar o mês de Outubro com chave de ouro”...